• Ipê Amarelo

  • O ipê-amarelo-flor-de-algodão, que possui o nome científico Handroanthus serratifolius, é uma espécie de árvore do gênero Handroanthus. É uma árvore com porte que varia de médio a grande e pode atingir de 15 a 30 metros de altura. Possui o tronco fissurado formando finas placas que se soltam em pequenas quantidades. Suas flores são de cor amarelo-dourado e se formam em cachos. As vagens são bipartidas com comprimento entorno de 35 cm, com coloração marrom-escura, rugosa e sem pelos, que se abrem soltando sementes. As folhas possuem de cinco a quatro folíolos e bordas suavemente serrilhadas. Possui sementes retangulares aladas e germinação simples.
  • Pertencente à família Bignoniaceae, o gênero Tabebuia constitui um importante grupo de plantas neotropicais, distribuídas desde o sudoeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina e Chile. Trata-se do maior gênero da família, totalizando cerca de 100 espécies, muitas delas amplamente reconhecidas pelo valor ornamental e qualidade das madeiras que produzem.
  • Complexo, do ponto de vista taxonômico, o gênero sofreu inúmeras alterações ao longo de sua história. Originalmente, todas as espécies conhecidas como ipês eram incluídas no gênero Tabebuia para abrigar as Bignoniáceas arbóreas de folhas simples. A descrição de novas espécies na família e a grande variabilidade morfológica com que se apresentavam, no entanto, acabaram levando a uma expansão nos limites genéricos iniciais. Assim, à medida que surgiam novos estudos, o conceito tradicional se modificava, de modo que a circunscrição original não se manteve ao longo do tempo. As modificações ocorridas incluíram a sinonimização, segregação e reincorporação de inúmeras espécies, inclusive de outros gêneros, como Tecoma, provocando uma grande confusão no grupo taxonômico em questão.
  • Ciente da heterogeneidade existente no grupo e procurando resolver este problema Mattos J.R. em 1970, dividiu as espécies de ipês em dois gêneros, Tabebuia e Handroanthus, este último criado, especialmente, para os representantes brasileiros. Tal interpretação foi fortemente criticada por Gentry , que tornou a posicionar todas as espécies de ipês no grupo original. Mais recentemente, Grose e Olmstead em 2007 propuseram, com base em estudos filogenéticos, a divisão de Tabebuia em três gêneros, Tabebuia, Handroanthus e Roseodendron, confirmando, em definitivo, a segregação proposta por Mattos e a existência de linhagens diferentes dentro do grupo.
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